O acordo entre o Governo do Estado e a Satc foi assinado na última sexta-feira.

Na tarde da última sexta-feira, dia 15, o Governo de Santa Catarina, através da Secretaria de Meio Ambiente e Economia Verde, juntamente com a Satc, assinaram um protocolo de intenções. Esse foi o primeiro passo para a elaboração do Plano de Transição Energética Justa que será aplicado na região. Estiveram presentes deputados estaduais e federais do sul do estado, além de diretores das empresas que compõem a cadeia produtiva do carvão mineral, incluindo a Diamante Energia, representada pelo presidente do Conselho de Administração, Jorge Nemr.

Em 5 de janeiro de 2022, após a aprovação da Lei Federal 14.229, também foi aprovada a Lei Estadual 18.330, que institui a Política Estadual de Transição Energética Justa e o Polo de Transição Energética Justa do sul de Santa Catarina. Esse modelo começa a se concretizar com as assinaturas desta sexta-feira.

“Essa será uma caminhada importante para o desenvolvimento do Sul de Santa Catarina. Esse é o primeiro passo de um programa que visa manter a região com pleno emprego, com uma indústria pujante e um processo mais sustentável”, ressaltou o diretor executivo da Satc, Fernando Luiz Zancan.

Para a presidente do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (SICESC), Astrid Barato, a transição para o setor não é algo novo. “Já viemos nos preocupando com isso há muitos anos. Desde 2006, já trabalhamos todas as questões de mudança de tecnologia e o diferencial é que agora o governo está conectado com a sociedade para que o projeto possa ocorrer da melhor forma possível. Não é uma transição injusta, mas sim uma transição justa que esteja de acordo com todas as necessidades de todas as partes”, conclui Astrid.

O próximo passo é criar um plano de trabalho envolvendo a cadeia produtiva do carvão, desde a extração até a geração de energia, prevendo as etapas da Transição Energética Justa. Isso leva em consideração não apenas o meio ambiente, mas também a economia, o social e o  diálogo com a sociedade para captar informações e anseios de todos envolvidos nesse processo.

Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde, Ricardo Guidi, o carvão mineral foi o maior responsável pelo desenvolvimento do Sul do estado e ainda desempenha um papel fundamental na economia. “Devido a toda essa cadeia de empregos e energia, não podemos simplesmente desligar e deixar todos sem atividade. Vamos realizar isso a médio e longo prazo. Desenvolver novos negócios com baixo consumo de carbono e pensar em um plano de desenvolvimento econômico que acompanhe essa transição”, exemplificou Guidi.

Colaboração: Engeplus e Comunicação SATC

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