FINEP afirma que projetos da Diamante Energia são elegíveis com taxas reduzidas de financiamento.

Na última semana, a Diamante Energia recebeu uma visita importante da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), representada pelo Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Carlos Aragão e pelo Superintendente da Área de Inovação, Maurício Alves Syrio, acompanhados por dois professores de Engenharia Mecânica do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa e Engenharia (COPPE/UFRJ), Carolina Cotta e Renato Cotta.

Durante a visita, os Conselheiros e Diretores da empresa apresentaram alguns projetos que podem ser desenvolvidos dentro do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e na região.

Entre as possibilidades, está a instalação de uma planta de produção de microsílica com capacidade produtiva de 3 t/h de produto acabado e uma produtividade anual de aproximadamente 22 mil toneladas. Além disso, há um projeto relacionado com dessulfurizarão, que consiste no aproveitamento dos gases de exaustão para a produção de fertilizante; produção de amônia verde e captura de carbono à base de amônia, todos visando a Transição Energética Justa.

De acordo o presidente da Diamante, Pedro Litsek, a FINEP possui duas linhas de financiamento, uma a fundo perdido, que financia de forma integral, e outra com taxas bastante reduzidas. “Nós apresentamos esses projetos e, de acordo com os representantes do organismo de fomento, todos eles podem ser elegíveis a taxas reduzidas, uma excelente notícia”, explicou Pedro.

A próxima etapa será apresentar os projetos, que já estão prontos, e desenvolver uma modelagem financeira a partir do segundo trimestre de 2024 para apresentação à FINEP.

Todos os projetos envolvem a construção de infraestrutura, compra de equipamentos e novas oportunidades de trabalho.

Visita à SATC

Antes da visita ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, os representantes da FINEP e da COPPE/UFRJ foram conhecer as estruturas e projetos da SATC, parceira da Diamante em Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).

Durante o encontro, o grupo pôde acompanhar de perto os estudos tecnológicos que envolvem à Transição Energética Justa e ao ecossistema de inovação da SATC, como o uso de zeólitas sintéticas  (espécie de filtro de toxinas) em três aplicações: captura de CO2, fertilizantes e detergentes.

Para o reitor da SATC, Carlos Antônio Ferreira, a visita é uma forma de apresentar as propostas trabalhadas e um momento de fazer conexões para novos estudos. “O CTSatc inova em muitos sentidos e quando se fala em ideias que vão ao encontro da Transição Energética Justa, diferentes iniciativas estão em execução. São esses estudos que contribuem para transformar a indústria do carvão e é esse ecossistema que a gente quer ajudar cada vez mais a construir, evoluir e, claro, trazer mais desenvolvimento para a região”, destaca.

A partir de apoio da Finep, a Diamante Energia e CTSatc, têm a possibilidade de desenvolver projetos de maior escala. “Além de estudos ligados ao carvão mineral, nos propomos a realizar iniciativas em diversas áreas e, para isso, investimentos além do que já aprovamos é de suma importância. Para que assim, novas possibilidades saiam do papel”, enfatizou o presidente da Diamante, Pedro Litsek.

Colaboração: Comunicação SATC

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